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8 filmes e séries que influenciaram minha forma de liderar

Planning News | Edição #030

Você lembra das manhãs assistindo desenho animado? Das tardes assistindo filmes? Das noites assistindo novela com a família?

Eu não sei você, mas eu particularmente tenho muitas memórias assim, separei algumas aqui:

Momento nostalgia, olha isso…

Meus pais são fãs de novelas até hoje, minha irmã amava assistir filmes e programas de entrevistas, ela era minha grande referência de coisas que eram legais, porque ela era adolescente e gostava de livros e filmes, logo, isso me influenciou na infância.

Minha irmã era minha super heroína 🦸🏻‍♀️

Ela vai me matar vendo essa foto na news hahaha, mas eu amo essa foto (e te amo mana)! Lembro das noites que nossos pais dormiam e ficávamos juntas na sala, lembro das manhãs inteiras assistindo desenho animado antes de ir pra escola.

Também lembro das tardes de domingo vendo TV e que isso sempre reuniu as pessoas de alguma forma.

E eu gostava tanto de filmes, séries e novelas que a primeira coisa que eu queria ser quando crescesse era atriz, na adolescência eu entrei numa escola de teatro, da prefeitura em São José dos Pinhais - PR, fiz 2 semestres mas aí a vida tinha outros planos mas isso é papo pra outro dia…

O ponto é, eu sempre tive muita influência de filmes, séries e novelas desde que me conheço por gente.

Isso não mudou, eu continuo amando assistir tudo isso e tento fazer isso todas as noites da minha vida, só não assisto quando não dá, quando tenho aula, trabalho ou viagem.

Mas caso contrário, no mínimo um episódio de 20 minutinhos eu assisto antes de dormir, é quase que um ritual meu e do meu marido, graças à Deus (e aos meus critérios e bom gosto rs) casei com um nerd introspectivo que ama passar horas assistindo filmes e séries comigo e me ensina muito sobre esse universo.

Inclusive, ele gosta tanto de cinema, filmes e séries que tem até uma newsletter sobre isso, se você também gosta desse assunto vale a pena conferir, 📬 Criticópolis Newsletter eu amo e recomendo (tudo bem que sou suspeita) mas esse cara é incrível e o trabalho dele também.

Há quase uma década com ele 🤍

Atualmente a gente sempre escolhe com base no mood ou interesse do momento, às vezes assistimos cursos juntos, outras filmes ou um documentário, uma série, um vídeo sobre algum assunto, algo a gente sempre tenta ver.

Se eu tô na bad ou quero algo leve e pra rir, é sempre HIMYM, Friends, The Bing Bang Theory ou Modern Family, eles já são tipo “amigos” que quero encontrar e sentir um conforto no final do dia, com algo conhecido, leve e que eu gosto.

Caso contrário, a gente escolhe pelo mood intenso de algum ou por interesses e desejos em comum, quando eu tô dando aula, ele pode assistir o que quer e eu não assisto, por exemplo, eu nunca jamais assisto filme de terror, ele eventualmente curte e vê sozinho e eu vejo minhas coisas de menininha quando quero também.

PS: mas essa ele assiste comigo 😂🥰

Esse assunto (filmes e séries) é algo diário aqui em casa, obviamente até porque o Rafa trabalha com isso, rs.

Enfim, queria te contar o contexto e influência que tudo isso tem sobre mim e como faz parte de quem sou pra você saber que o que você vai ler daqui pra frente é uma perspectiva minha com base em tudo que aprendo com o que eu consumo e que esse é um texto de opinião pessoal e insights e aprendizados que hoje fazem parte da minha história mas vieram ou de filmes ou de séries.

Eu não gosto de investir o meu tempo com coisas que eu não acredito agregar valor, logo, escolho coisas que eu quero que me mostrem novas perspectivas.

Por isso, escolhi 8 indicações pra compartilhar com você, porque sei que elas podem agregar valor e te dar novas perspectivas pra liderar e enxergar a vida assim como fizeram comigo, vem ver:

1. O Rei Leão

Onde assistir: Disney Plus

Bom, um clássico né, tenho certeza que você já assistiu ou no mínimo ouviu falar sobre, mas já parou pra olhar pra ele do ponto de vista de um(a) líder? Esse foi o primeiro filme que me veio na cabeça agora que eu comecei escrever quais seriam, eles irão aparecer aqui na mesma ordem que apareceram na minha cabeça :)

Rei leão tem tantas camadas, hoje quando olho pra ele eu vejo família, poder, política, mentalidade (Hakuna Matata), amizade, planejamento, visão, cultura, comportamentos, sobrevivência, interesse genuíno…

Mas o que ele me ensinou sobre liderança é que ela não é imposta, ela é conquistada e respeitada ao invés de temida.

Mostrou também que líderes bons e ruins tem visões, que ambos planejam e executam e principalmente, pensam nas pessoas (mesmo que com visões diferentes) porque entendem que liderar é sim pensar em si mas também é sobre pensar no outro de alguma forma.

Ali aprendi também que:

  • Visão sem caráter vira ganância e faz mal (Scar).

  • Cultura é o que protege o reino (Mufasa).

  • Mentores aceleram sua maturidade (Rafiki).

  • Fugir da responsabilidade adia, mas não evita o chamado (Simba com Timão e Pumba).

Liderança aqui é sobre vínculo e relacionamento, não sobre poder, é sobre causa. O líder verdadeiro não é aquele que “assume o trono”, mas o que encara seu passado, reconhece sua história e se torna capaz de carregar o que o papel exige.

2. O diabo veste prada

Onde assistir: Disney Plus

Estou super curiosa para o filme 2, o 1 me mostrou alguns comporamentos de uma líder que eu não gostaria de ser, mas também coisas boas sobre liderança. Confesso que tô empolgada pra descobrir o que rolou depois, rs.

Acho que a primeira coisa que me vem na mente quando penso nesse filme é que liderança sem humanidade produz excelência com trauma, isso foi algo que me pegou e me fez procurar por um outro tipo de liderança, tanto que eu fiz uma pós graduação em Liderança Transformacional em 2015/2016 e permaneço atenta para agir de acordo com o que eu acredito, embora muitas vezes eu falhe, afinal, também estou aprendendo no dia a dia.

A personagem Miranda é uma mulher sensacional, elegantérrima, f-o-d-o-n-a no que faz, que entrega excelência em tudo, mas destrói o emocional das pessoas no processo.

Entendi com ela que excelência é importante e busco isso no dia a dia mas trazendo o meu jeito de liderar, que é buscar algo excelente sim mas potencializando as pessoas e não as diminuindo.

A atriz em si Meryl Streep, meu Deus magnífica né? Uma musa! Eu acho ela deslumbrante até os dias de hoje, o elenco como um todo! Eu amo esse filme apesar dessa questão de liderança que eu não partilho da mesma visão.

Mas ele deixou percepções dentro de mim que por alguma razão fez aparecer nessa ordem aqui na lista e isso me fez relembrar que tão importante quanto saber o tipo de líder que a gente quer ser é importante saber o tipo de líder que NÃO queremos ser.

3. Guardiões da Galáxia

Onde assistir: Disney Plus

Nossa, esse filme me pega. Eu lembro até hoje que quando o filme terminou eu estava no cinema com meu marido e fiquei por alguns minutos sem conseguir levantar enquanto eu chorava muito.

Esse filme me marcou, ele me mostrou interesse genuíno, causa, trabalho em equipe, planejamento, estratégia, visão, relacionamento só que num contexto de um monte de gente que carregava suas próprias histórias e traumas mas ainda assim se uniram, criando um “nós” onde antes era um monte de eu sozinho e que sozinhos não conseguiriam o resultado final.

Ele me mostrou que a confiança se constrói na prática, é com as atitudes e não com o discurso, é fazendo, não falando que vai fazer e com narrativas lindas mas inexistentes no dia a dia.

Cada pessoa ali pode representar um tipo de perfil que nós como líderes encontramos, no espelho ou ao nosso redor:

Star-Lord: o carente que compensa vulnerabilidade com humor e fuga. É brilhante, tem visão, mas luta contra a sensação de não ser suficiente. Lidera quando amadurece e para de se esconder atrás das piadas.

Gamora: a competente que não confia em ninguém, carrega trauma, independência extrema e dificuldade genuína de depender do outro. É aquela pessoa talentosa que faz tudo sozinha porque aprendeu que confiar dói e que precisa de ambientes seguros para florescer.

Drax: o intenso que não entende nuances e precisa de direção clara. É leal, direto e transparente até demais, é o membro do time que precisa de comunicação objetiva, clareza e rituais internos de alinhamento porque honestidade é sua força, mas também seu ponto cego.

Rocket Racoon: o gênio traumatizado, brilhante, mas autodestrutivo e tá sempre em defesa, tem armaduras emocionais, ninguém pensa tão rápido quanto ele, mas ninguém sofre tão escondido também. É aquele talento raro que o líder precisa orientar com paciência, sensibilidade e firmeza.

Groot: a presença segura, emocional, estável. É o que conecta o time pela calma, pelo carinho e pela lealdade, ele não fala muito, mas o que faz sustenta todo mundo. É o membro do time que oferece afeto, constância e estabilidade, o coração emocional do grupo.

Mantis: com seu toque, ela percebe emoções profundas, medos escondidos e tensões que ninguém ousa admitir. Ela entende o clima emocional antes mesmo de alguém perceber que mudou. É quem ajuda o grupo a lidar com sentimentos difíceis, traz leveza e clareza emocional mas também é a que mais precisa de limites para não carregar nas costas aquilo que não é dela.

E isso me mostra que na verdade é a soma de todos esses fatores ali em conjunto e onde cada um no dia a dia confronta o outro mas também trabalha junto é algo bonito, porque abre espaço pra evolução.

Aqui a gente entende que não só times mas o mundo em si é composto por pessoas completamente diferentes, com histórias diferentes e que nossa maturidade como líder precisa estar na capacidade de traduzir e conectar essas diferenças levando em consideração um propósito em comum.

Ele me ensinou a olhar para as diferenças, entender os potenciais e unir diferenças pra um trabalho em conjunto, onde no final, o resultado é de todos e escolhas precisam ser feitas.

4. Suits

Onde assistir: Netflix

Eu amooo essa série! Já assisti 3 vezes todas as 9 temporadas, costumo falar que foi tipo um MBA em gestão de negócios, negociação e liderança. Aprendi coisas pra caramba ali.

Quando eu assisti me identifiquei demais com a personagem Donna Paulsen, eu me via exatamente naquele lugar atuando como gerente de projetos e liderando times dentro das empresas.

A Donna não conhecia todas as técnicas e teorias, mas era a cola que unia e mantinha a estrutura funcionando da melhor forma, focando naquilo que ninguém vê, enxergando as pessoas e cuidando delas para que elas pudessem desempenhar seus papéis sem preocupação.

Eu fiquei viciada na Donna e na série como um todo, na inteligência do Mike, na visão e sabedoria da Jéssica, do quanto ela é uma baita líder, na postura do Harvey e seus ensinamentos.

A visão técnica, fria, analítica e pessimista e explosiva do Louis, a Rachel lidando com as frustrações e e buscando curar traumas e vencer obstáculos pra se tornar advogada.

A história da trama em si é maravilhosa, eu gosto muito. Mas as características de cada um em si também me ensinam a ver o quanto dentro de um time é necessário a diferença de pessoas completamentos opostas mas de uma cola que une o todo, é bom a gente relembrar disso sempre, né.

Todo mundo tá trabalhando pra si mas juntos dentro de uma mesma empresa, as pessoas prosperam juntas, erram juntas, perdem juntas, vivem o trabalhar de fato juntas.

E principalmente, os sócios e personagens principais tinham um relacionamento, existia um vínculo ali e eu Duda acredito muito nisso, que é no relacionamento honesto e genuíno que a gente se fortalece pra construir grandes resultados.

Eu defendo sempre que liderança é relacionamento e nessa série eu vi isso o tempo todo, além de claro, lições de negociação e mentalidade e curiosidade intelectual que cada capítulo desperta.

Essa série deixa a gente mais confiante, com vontade de estudar mais, de se comunicar melhor, de aprender mais, com vontade de liderar, de ser melhor e construir grandes resultados, mas sem esquecer do principal: o relacionamento, quem somos e como tudo se conecta no todo.

5. Um Senhor Estagiário

Onde assistir: HBO MAx, Apple TV, Amazon Prime, Netflix :)

Ai, esse filme é um abracinho na alma!

Ele acalma, inspira, ensina, conecta e traz algo extremamente importante no momento atual: a convivência das diferentes gerações dentro das empresas.

Ben, o protagonista, chega como um estagiário de 70 anos em uma startup liderada por uma CEO jovem, sobrecarregada demais e sozinha demais, exatamente o que vemos em muitas empresas hoje.

E é aí que o filme brilha e inclusive foi aqui que eu me identifiquei pensando meu Deus como eu queria um Ben pra mim! Brincadeiras a parte, mas esse filme é surreal, se você ainda não viu por favor faça isso por você, ele é ótimo pra um momento leve e inspirador, além de nos trazer grandes lições.

O Senhor estagiário (Ben) tem um perfil que é atento a:

  • Pontualidade

  • Compromisso

  • Escuta profunda

  • Paciência

  • Respeito

  • Constância

  • Zelo pelo ambiente

  • Cuidado com as pessoas

Ai ele encontra a Jules (CEO da startup) ela é super competente, visionária, dedicada, ética, comprometida, mas está se sentindo sobrecarrega e tentando equilibrar mil pratinhos na empresa e em casa.

Ela vive o clássico combo de hoje em dia para CEOs da era digital:

  • Muita responsabilidade

  • Poucas amizades

  • Dificuldade em delegar

  • Medo de perder o controle

  • Sensação constante de insuficiência

  • Cobrança interna absurda

Quando assisti me doeu, eu me vi nela. Mas também relembrei do que eu também acredito sobre liderança e que o Ben na minha perspectiva é o retrato disso e me traz uma identificação também porque de certa forma o que eu falei sobre as características dele eu também reconheço em mim e sempre busquei ser isso também para meus clientes.

Então, é como se esse filme mostrasse duas partes de mim, a CEO eventualmente sobrecarregada mas a pessoa que busca agregar valor pra quem mais precisa de suporte emocional dentro das empresas: as lideranças.

Ele é um filme lindo, eu recomendo pra um domingo a tarde pra começar a semana de um jeito leve :)

6. Ted Lasso

Onde assistir: Apple TV

Essa série, nossa. Ela é sinistra. Eu me vi no Ted Lasso que é o personagem principal em muitos momentos. Primeiro porque ele foi chamado pra ser técnico de um time em outra cidade, estava terminando um relacionamento, e não tinha experiência técnica pra ocupar o papel de um time de futebol na Inglaterra.

Na série, a dona do time de futebol inclusive contratou o Ted com a intenção de ser algo ruim mesmo pro time (você vai descobrir o motivo assistindo, esse spoiler não darei, rs).

Mas o ponto é:

  • Ele não tinha técnica

  • Quase ninguém acreditava nele

  • Ele era bom com pessoas

  • Queria muito fazer dar certo de forma genuína

  • Buscou caminhos pra isso

Foi assim que comecei minha carreira na gestão de projetos digital em 2017, eu não tinha técnica, quase ninguém acreditava em mim, eu era boa com pessoas e queria muito fazer dar certo de forma genuína e comecei a buscar caminhos pra isso quando “do nada” eu fui chamada de gerentes de projetos e então precisei aprender o que era isso.

Ted Lasso me fez eu enxergar o tipo de liderança que eu acredito, talvez por tanta identificação na história e super me conectei com o personagem e achei vários pontos em comum: término de relacionamento, início de nova área na carreira, crises de pânico e tantas outras coisas que acontecem no dia a dia dele que se contecam com minha trajetória com a gestão de projetos e o que vivi trabalhando remoto de 2017 pra cá com agências e empresas de educação online.

Ted me lembrou que vale a pena continuar acreditando em potencializar o brilho das pessoas, eu me sinto confortável quando meu time brilha mais que eu porque eu sinto que eu tô acertando, não porque eu não quero aparecer mas porque entendo que parte do meu papel também é cuidar das pessoas (e aí sim entram técnicas lalala que fui estudar) pra continuar melhorando e dar espaço para que elas brilhem.

Tanta coisa acontece nessa série, isso lembra também da vida, das mudanças bruscas, das intenções, da individualidade e também um resultado coletivo.

É um time, quando um faz gol, todo mundo ganha. Na minha opinião essa é uma das melhores séries sobre liderança dos últimos tempos, eu aprendo algo novo ou relembro de algo em cada episódio.

Se você quer ser um(a) líder melhor, assista essa série, eu reassisto quando quero me lembrar do que de fato importante: pessoas e resultados (mas todo o combo que entra no contexto disso).

7. Elementos

Onde assistir: Disney Plus

É uma animação fantástica! Ela apareceu forte na minha cabeça essa semana, quero inclusive rever porque ele me lembra de algo que parece simples, mas que exige maturidade emocional para viver de verdade: aceitar as diferenças e enxergá-las como potência, não como defeito.

Elementos conta a história da Ember (fogo) e do Wade (água), dois personagens que literalmente não poderiam ser mais diferentes.

Ela é intensidade, força, reatividade, paixão.

Ele é sensibilidade, fluidez, empatia, profundidade emocional.

Eles vêm de mundos que não se misturam e foram criados para acreditar que essa diferença era um problema. Um risco. Um perigo.

Mas, conforme a história avança, vai ficando claro que é justamente por serem diferentes que eles funcionam tão bem juntos.

O fogo não tenta virar água e a água não tenta virar fogo e isso muda tudo.

No final, o filme te mostra que convivência verdadeira não nasce da tentativa de se igualar ao outro ela nasce do respeito aos limites e da valorização sincera das diferenças.

Porque, se a Ember tentasse ser igual ao Wade, ela se apagaria. E se o Wade tentasse ser igual à Ember, ele evaporaria.

Um anularia o outro. Literalmente.

E essa metáfora mexeu muito comigo essa semana.

Me fez lembrar de como, às vezes, no dia a dia, quando convivemos com pessoas que pensam, sentem, agem ou enxergam o mundo de uma forma totalmente diferente da nossa, a tendência é olhar para essas diferenças como ruído, quando na verdade elas são riqueza.

A Ember é mais quente, rápida, intensa. O Wade é mais calmo, receptivo, emocional.

E nenhum dos dois está errado, eles são apenas… eles.

Da mesma forma, dentro das empresas, equipes e parcerias, a gente não precisa (e nem deve) tentar “se parecer” com o outro para funcionar.

Porque o que faz um time ser bom não é a igualdade é aquilo que é diferente e só por isso pode ser complementar. É quando cada pessoa opera a partir da sua força, não a partir do que acha que deveria ser para agradar, se encaixar ou equilibrar o ambiente.

Essa reflexão bateu forte em mim essa semana e me fez repensar alguns hábitos de linguagem, algumas frases que saem rápido demais e acabam ganhando um peso que eu nunca quis colocar.

Sabe quando alguém te mostra, com uma fala simples, que existe um jeito mais acolhedor de dizer a mesma coisa? Pois é. Eu tive esse momento.

E essa animação me ajudou a olhar para tudo isso com mais maturidade e leveza, principalmente depois dessa cena:

@chony_blossom

O quao esse filme é bom… é cativante.#elementosdisney #elements #racism #agua #fogo #faisca #foryou #diganao #chony_blossom

Olhar para as diferenças com encanto, vendo o potencial do que o outro consegue fazer como algo bom e não como uma ameaça.

A Ember nunca vai ser água. O Wade nunca vai ser fogo. E ainda bem. É justamente isso que cria a magia.

Aii gente, é lindo. Assistam porque é muito importante e também libertador pra gente entender isso. Recomendo!

8. The Bear

Onde assistir: Disney Plus

Se Elementos me lembrou da potência das diferenças, The Bear me lembrou daquilo que ninguém gosta de admitir sobre liderar: o caos do lado de dentro sempre vaza para o lado de fora.

Esse é um dos poucos filmes/séries recentes que retratam a liderança sem filtro, sem glamour, sem “motivacional barato”.

É cru.

É real.

É humano.

E, justamente por isso, é tão potente.

E eu amo porque tem uma gerente de projetos na série, chega um momento da reforma do restaurante que todo mundo tá perdido e eles entendem que precisam contratar uma gerente de projetos. Eu amei quando vi! 😅

Isso me mostrou em essência a necessidade de alguém que gerencie o projeto de fato, porque todo projeto tem problemas e se tem problemas, precisam de cuidado e gestão pra poder entregar valor e resultados.

Em The Bear, o personagem Carmy, que é um chef de cozinha brilhante, talentoso e perfeccionista tentando manter de pé um restaurante que herdou, ao mesmo tempo em que tenta sobreviver às próprias feridas. E esse é o ponto central dessa série: ele é ótimo tecnicamente, mas emocionalmente está em ruínas.

E sabe o que acontece quando um líder está nesse lugar? Tudo ao redor fica instável também.

O time sente o caos, as pressões, os silêncios, as explosões repentinas, as expectativas impossíveis, a ansiedade que nunca desliga.

É como se cada pessoa estivesse cozinhando com fogo alto demais, sem nenhum descanso entre um prato e outro.

Mas ao mesmo tempo que a série mostra todo esse caos, ela também mostra o percurso e a evolução, o processo individual de cada pessoa.

Mostra o que eles fazem pra se reinventar, pra tentar de um jeito diferente, mostra todo mundo se unindo no momento de caos pra criarem algo melhor porque todo mundo acredita naquilo.

E eles se reinventam, eles se reconstroem e pra saber tudo mais o que acontece, assista hahah se você lidera uma empresa ou time hoje eu fortemente recomendo que você assista.

Se Elementos mostra que as diferenças são potências, The Bear mostra que o autoconhecimento é sobrevivência no mundo atual.

E me toca muito ver isso, porque a verdade é que: nenhum líder quebra a empresa. Líderes quebrados criam empresas quebradas.

E o contrário também é verdadeiro: quando o líder organiza a própria dor, ele pode melhorar um pouco o contexto ao redor.

Não é um processo rápido. Não é bonito. Não é linear. Mas é real e é isso que a série mostra sem enfeites.

Do Insight à ação

Pausa, descansa :)

Que tal uma pausa hoje pra assistir algum desss filmes? Ou começar uma nova série?

Inclusive, se você já assistiu algum dos que citei na lista de 8, me conta aqui, quero saber se já tinha parado pra analisar com esse olhar relacionado a liderança e qual sua perspectiva sobre eles também :)

E se for assistir algum hoje me conta depois o que achou, vou adorar saber!

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Te vejo na semana que vem!

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