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O dia que eu disse não para o Joel Jota
Planning News | Edição #008

Lalas, eu e Joel - Setembro de 2022
Era dia 23 de outubro de 2021, por volta de 17h quando o Joel Jota apareceu num evento que eu estava, MLP (Método de lançamento Primo) em Alphaville - São Paulo.
E eu e a Marina estávamos lá porque o Grupo Primo queria contratar uma consultoria do Planning is Cool para criar o playbook de lançamentos da empresa deles, e participar do evento já era uma pesquisa e análise pra conhecer melhor o método e entender mais sobre a vivência deles na área.
No último dia de evento, dia 23 (que por sinal é meu número da sorte) algo raro e bem especial aconteceu.
Era final de tarde, a última palestra começou e entrou um cara que eu não conhecia, diferente de todos os outros palestrantes ele não chegou com um tema ou para ensinar algo, ele disse “e aí turma, sobre o que vocês querem que eu fale hoje?” e começou a ouvir as pessoas e anotar as palavras-chave num quadro branco e isso por si só já me chamou atenção.
Ele também perguntou se tinha alguém que não o conhecia e sendo honesta eu não fazia ideia de quem ele era, até que ele se apresentou como Joel Jota.
Poucos minutos tinham se passado desde que ele começou a falar e nesse momento meu coração pulou da primeira marcha pra quinta, eu conseguia sentir ele acelerado. Meu corpo inteiro tremia e eu não tinha a menor ideia do que estava prestes a acontecer.
Vou te contar sobre isso nessa edição, continue lendo:
Algo em mim mudou naquele dia.
Há anos alguém não me fazia sentir aquilo numa palestra, ele falava com verdade e eu sentia vida.
Eu senti tanta vida que eu transbordei e comecei a chorar, inclusive meu olho está cheio de lágrima aqui outra vez enquanto escrevo 😅
Eu mal conseguia anotar as coisas no dia, a sensação que eu tive foi que se abriu um portal ali e fomos pra outro mundo, não tinha mais ninguém ou mais nada.
Sabe a sensação de que o tempo parou?
Foi mais ou menos isso e pouquíssimas pessoas no mundo conseguem me levar pra esse lugar numa conversa, quem dirá numa palestra…
Quando terminou eu sai correndo pro banheiro do hotel do evento, eu precisava chorar loucamente pra colocar aquilo tudo pra fora, lembro como se fosse hoje eu fui para o banheiro me ajoelhei no cubículo com a porta fechada e fui conversar com Deus enquanto só sentia tudo aquilo.
Ele, Deus, estava ali comigo, eu conseguia sentir algo que me tocou no mais profundo do meu ser e gerou muita vida dentro de mim depois de ouvir o Joel e tem coisas sobre esse dia que permanecerão somente entre mim e Deus.
Quando eu sai do banheiro a Marina e a Helo estavam me esperando ao lado de fora e um tempo já tinha se passado entre a palestra terminar e eu sair do banheiro. Nisso o Joel estava saindo do hotel e eu encontrei com ele no hall de entrada “bem na hora".
Eu fui dar um abraço e agradecê-lo e ali eu sabia que tinha encontrado alguém que faria parte da minha história pra sempre.
Tem pessoas-chaves que abrem portais dentro de nós e depois deles é impossível permanecermos iguais.

Foto do abraço que a Ma tirou =)
O tempo parou, meu relógio também
Sim, acabou a pilha e nesse mesmo evento meu relógio parou de funcionar, foi literalmente a “prova” de que de alguma forma aquele sentimento de que o tempo parou se materializou e me trouxe uma evidência (porque eu gosto de evidências).
Eu não sei você mas eu amo esses “mistérios” da vida e sempre busco significado na conexão das coisas, eu sou do tipo de pessoa que gosta de ver essas coisas “comuns” como extraordinárias.
Foto que tirei no dia pra mandar pro Rafa
Chegando em casa eu contei tudo para o Rafa, meu marido. Falei por horas sobre o Joel, fiz analogias com séries e videogames pra ele entender:
“Sabe a Série do Loki que tem o multiverso e várias versões de Loki? É como se a gente tivesse ido pra um multiverso e ele me mostrou uma outra versão de mim e muitas delas agora estão vivas por isso”.
E aí descobri que o Joel faz aniversário no dia 7 de janeiro, eu no dia 8 — pronto mais um ponto em comum!
Passei a acompanhar o trabalho dele, cursos, conteúdos, lives e ele virou um tipo de mentor que eu escolhi pra ouvir.
Embora existam milhares de pessoas incríveis, eu acompanho verdadeiramente poucas pessoas porque escolho quem eu quero que influencie o meu ser e sentir e ele até hoje é uma dessas pessoas. E meu tempo é escasso, então preciso escolher bem…
Lá em 2021 e 2022 minha família, amigos e até meu time já faziam piadas do tipo “lá vai ela falar do Joel”, e até comecei a receber figurinhas do meu time e uma delas era “hm, o que será que o Joel Jota faria no meu lugar?” Hahahaha as pessoas de perto sabem que ele é importante pra mim.
E eu sou uma pessoa que não esconde sentimentos não, a gente só tem uma vida pra viver, quero viver sendo inteira e sincera e quando sinto, demonstro principalmente se é algo bom e que gera vida.
E aí tá, pula agora pra 2022 → o Joel Jota criou a marca Jota Nutrition, e tinha o Jota Coffe, óbvio que eu comprei no lançamento, até porque eu já tomava supercoffee na época e pensei hmmm vou experimentar o café do Joel 🤓
E aí no dia 01 de setembro eu fui preparar meu café, tirei uma foto e postei escrevendo sobre ele e marquei o @jotanutrition.

Print do post que eu fiz, está no meu Instagram pessoal
Fiz isso sem intenção? Nananinanão, eu queria que o Joel descobrisse quem eu era, eu queria ser vista por ele. Foi algo intencional.
No perfil dele até o momento eu era mais uma das mais de 5 milhões de pessoas que o acompanham e é humanamente impossível ele saber quem são todos, mas no lançamento de um projeto novo com algo que importava pra ele a chance de ser vista era maior.
E não é que o plano funcionou? Olha quem respondeu meu post no Instagram:

Comentário do Joel no meu post.
A mensagem que recebi dele
Eis que no dia 2 de setembro (um dia depois que eu postei a foto) eu recebo uma mensagem no meu WhatsApp pessoal (e aqui eu lido sempre com evidências kkk ainda mais pra “Big moments” que acontecem).
Eu sai gritando pela casa Rafaaaaaaa o Joel me mandou mensagem aaaaaaa
O Joel me perguntou “pode falar agora numa chamada”? Óbvio que eu disse sim. Ele me ligou no WhatsApp mesmo, ele estava de férias com a família na praia e eu tremendo do lado de cá com o coração na boca mas fazendo a plena escutando ele com atenção e maturidade profissional. Consegui tirar um print pra registrar o momento 👉🏼 | Nossa primeira conversa |
De forma resumida: ele queria que eu fosse a gerente de projetos da empresa dele. Eu quase explodi de emoção e gratidão, ele era uma das pessoas que eu mais admirava e queria me contratar? Yay, eu estava super feliz!
Como o Joel mesmo ensina, “o trabalho devolve” e foi isso que eu senti naquele dia, de certa forma foi como uma recompensa pela minha dedicação.
E isso se conecta com uma das minhas citações favoritas da vida:
“O maior talento que alguém tem é a dedicação”.
Sim, quem me disse isso foi meu pai quando eu tinha por volta de uns 11 anos de idade. Eu nunca mais esqueci.
Desde que meu pai me disse isso eu entendi que precisava ser uma pessoa dedicada em tudo que eu fosse ser e fazer, que esse era o “ingrediente X” das meninas super-poderosas.
Eu fiquei de pensar e retornar e no dia 5 ele me chamou pra ir passar um dia com ele na empresa e pra conversarmos lá presencialmente, óbvio que eu também disse sim.
E ali entrei num conflito até que dia 19 de setembro de 2022 chegou (19 dias depois que eu fiz o post do café) eu estava lá pronta pra entrar no escritório e falar com ele e a Lalas.
Quase nem consegui dormir naquela noite e eis que aconteceu: a vaga dos meus sonhos estava ali na minha frente mas com um detalhe: era presencial e em Alphaville.
Do outro lado da proposta tinha o Planning is Cool, a IGPP, minha vida em Curitiba com o Rafa, meus pais que estavam morando no mesmo prédio que eu depois de eu esperar 13 anos para conseguir trazê-los pra “cidade grande” e perto de mim.
Era muita coisa do outro lado da balança e ficava até injusto naquele momento tentar pesar.
A vaga era incrível. Mas minha vida também já era.
Eu disse o não que mais doeu pra um trabalho, uma parte enorme dentro de mim queria dizer sim mas eu precisei lembrar daquilo que realmente eu quero viver.
Esse dia pra mim também foi simbólico, afinal, sou gaúcha e o primeiro dia após estar com ele e Lalas foi 20 de setembro (o percursor da liberdade) dia inclusive que eu fiz o post da imagem abaixo, e eu só conseguia lembrar do hino rio grandense e cantar ele pra me lembrar que eu era livre, inclusive pra falar não.

Lalas, eu, Joel.
Eu acredito muito que decisões difíceis fazem parte da nossa evolução e o mais importante no final do dia é sentir paz no coração.
E eu senti…com eles, senti comigo, senti dentro de mim e isso é mais que suficiente!
Mas é importante lembrar que até quando a gente sente profundamente isso não nos impede de tomar decisões racionais.
Seu plano precisa caber no seu futuro e não só no seu agora.
Qual é o futuro que eu quero ter?
É isso que dita as respostas que eu dou e escolhas que eu faço.
Quando o futuro está claro, o presente se organiza.
Eu precisei te escrever sobre essa história pra você entender o que o Joel representou e porquê esse não foi difícil (por um lado) mas muito simples por outro.
Quando eu parei pra pensar no futuro que eu quero viver, ficou muito mais fácil decidir.
O que a gente quer viver, molda nossos comportamentos, prioridades e caminhos.
E hoje quero te perguntar também:
Que futuro você quer viver?
Se você tem uma empresa, onde quer que sua empresa esteja?
Se você ainda não sabe as respostas, tudo bem. Inclusive, esse é um ótimo momento para refletir sobre isso. Comece por aí e construa um negócio que vai sustentar sua visão de futuro.
Eu precisei começar dessas duas perguntas pra continuar criando, construindo e fazendo tudo o que eu faço no Planning is Cool.
Hoje, liderar um negócio exige muito mais do que tomar decisões certas. Exige saber dizer ‘não’ com consciência.
Na real, a gente vai precisar falar muito mais não do que sim ao longo da vida…
E pra conseguir responder com clareza é preciso saber o que estamos construindo (por nós, por quem caminha com a gente e pelo futuro que acreditamos).
O lado invisível das escolhas difíceis: 10 aprendizados reais
Tem algumas coisas que essa história toda me ensinou e carrego no coração como aprendizados vivos, vou compartilhar aqui porque eu verdadeiramente acredito que isso contribui tanto para as nossas vidas quanto para nossas carreiras e ngócios:
Saber dizer não é uma das maiores provas de liderança pessoal (antes de liderar pessoas, precisamos liderar a nós mesmos).
Escolher com consciência é sempre um ato de liberdade — mesmo quando dói.
Nem todo convite é caminho. Às vezes, é só confirmação de quem você é.
Peça conselhos e escute pessoas que alcançaram o que você quer alcançar.
Não tenha medo de ser honesto(a) e demonstrar afeto, a gratidão é um dos sentimentos mais poderosos do mundo.
Recusar um sonho dos outros é, às vezes, a única forma de não trair o nosso.
Decisões difíceis não te fragilizam. Elas te lapidam.
Você só tem uma vida, acredite no que você quer construir.
Continue dando o seu melhor e trabalhando de forma intencional.
Sua empresa existe pra dar a vida que você sonha viver.
Ahhh, e quero reforçar que não é porque uma coisa não deu certo de um jeito que não pode dar certo de outro.
Por isso é muito importante a gente ter uma visão de futuro e um plano. Só que vale lembrar que ter um plano não significa que a rota não pode mudar, a rota até pode mas o destino final ele não muda.
E existem diferentes caminhos para chegar num destino final:
São mensagens que eu guardo comigo pra quando esse dia chegar, porque eu e ele sabemos que vai. | ![]() Comentários do Joel num post meu :) |
Do Insight a ação
Hoje quero te convidar a pensar sobre as perguntas abaixo e ao longo da semana se possível respondê-las pra você mesmo(a) caso você ainda não tenha as respostas.
Ou talvez você sabe, ou acha que sabe, de qualquer modo refletir sobre isso sempre lembra a gente de pra onde estamos indo e quais podem e precisam ser nossas escolhas.
As perguntas são essas:
Que futuro eu quero viver?
O que eu estou fazendo hoje me aproxima de onde eu quero ir?
Do que preciso abrir mão e dizer não?
Qual vai ser meu plano?
Tenho certeza de que iniciar a semana com isso em mente vai te ajudar a ter ainda mais intenção pra focar no que de fato importa.
Mas eu sei que, na correria, nem sempre é fácil transformar essas reflexões em decisões estratégicas e ações consistentes. Ainda mais quando a gente lidera um negócio, cuida de pessoas e precisa lidar com mil prioridades ao mesmo tempo.
É por isso que o Planning is Cool existe: pra te ajudar a alinhar visão e execução.
Se você tem uma empresa e quer clareza pra saber se seus objetivos estratégicos estão realmente conectados com o que você está fazendo hoje, clica aqui e faça sua aplicação pra nossa consultoria.
Por hoje, encerramos por aqui e quero agradecer, de coração, por ler essa newsletter e apoiar o meu trabalho!
É uma honra poder dividir reflexões como essa com você, espero que a gente continue se encontrando por aqui nas próximas edições.
Por isso, não deixa de dar sua opinião sobre os conteúdos e me contar sobre o que você quer ler nas próximas edições também (ali embaixo tem um espaço pra você fazer isso).
E agora que eu te contei um pouco do meu processo, me conta você:
Qual foi o “não essencial” que você precisou dizer pra poder estar onde está hoje?
Já viveu alguma situação em que dizer não foi o maior ato de coragem e direção?
OBS: Os "nãos" são bons. Eles moldam o caminho tanto quanto os "sins".
Não esquece disso 💙
Com afeto,

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