O preço da inovação

Planning News | Edição #015

Eu chorando na frente da garagem onde o Steve Jobs iniciou a Apple (literalmente hahaha) em fevereiro de 2020

Nesta semana tive uma conversa com a Analu e Marina, elas trabalham comigo aqui no Planning há mais de 4 anos e estávamos falando sobre o nosso posicionamento de marca.

Eis que nessa troca a Analu escreveu o seguinte:

Quando eu li, achei isso lindo, falou com o meu coração.

“Não tem caminho pronto que alguém já traçou antes e aí tudo é teste, tudo é novo, tudo é incógnita”.

Profundo né? tão óbvio inclusive, mas às vezes a gente esquece porque existe uma pressa insana de sei lá o que.

E nessa mesma conversa, após eu responder pra elas, foi que surgiu a ideia da edição de hoje da Planning News:

Analu jogou a ideia, fez sentido por ser algo vivo e veio parar na news 🌱

Então, vim contar um pouco do que tenho pensado sobre inovação nos últimos dias, pra compartilhar com você exatamente sobre esse ponto.

E o legal de uma newsletter é justamente isso, às vezes de uma conversa ou troca vem percepções e ideias e isso é o que eu gosto de escrever: experiências vivas e reais, pra não ficar uma coisa chata, mas uma coisa viva de fato.

Pra gente poder trocar e pensar junto sobre um tema real.

Hoje, você, Analu e Marina irão descobrir o que eu escrevi sobre o assunto 😅

Então, vamos lá:

  • O que inovação tem a ver com a sua carreira ou com o seu negócio?

  • O que inovação tem a ver com um projeto?

Mas mais do que isso…

O que é inovar?

E como a gente pode fazer isso? (Mas tendo a consciência do preço, porque, sim, inovar tem um preço…)

Se você quer ler minha perspectiva atual sobre o assunto, continua lendo essa edição:

Parece que inovar é algo meio distante, né?

Confesso: por muito tempo, eu achei que inovação era coisa de empresa bilionária, de startups com investidores ou algo mais “longe”.

Que inovar era criar algo “inovador” no sentido mais óbvio da palavra (o ministério das obviedades ataca novamente, rs) tipo inventar o próximo Uber ou lançar um produto que mudasse o mundo.

E tem gente falando de inovação pra caramba ultimamente, mas isso não é algo recente…

A real é que toda humanidade tá atravessando um momento onde precisa repensar estruturas, reinventar formas de existir e de trabalhar, encontrar novos caminhos pra seguir em movimento (mas não esteve sempre?)

A inovação já está presente no nosso dia a dia, mas talvez por alguns passe despercebida.

Fiquei refletindo sobre isso (onde tá a inovação no meu dia a dia?).

E como boa curiosa que sou eu fui atrás da etimologia da palavra inovar, porque quando uma palavra ou conceito me pega, eu gosto de entender de onde vem.

Me ajuda a organizar o pensamento, a dar forma pra aquilo que ainda tá meio nebuloso, (vício que permanece em mim depois de formar em teologia em 2014) etimologia das palavras, hermenêutica e exegese eram a base de muitas horas de estudos, rs.

A palavra inovar vem do latim innovare, que significa “tornar novo”.

E olha só esse detalhe que muda tudo: o novo não precisa ser algo que nunca existiu no mundo. Pode ser novo pra você. Novo pro seu jeito de fazer as coisas. Novo pro seu mercado. Ou novo pra uma dor que agora exige outra resposta.

Ou seja, inovar não é, necessariamente, “inventar algo do zero”.

Eu vejo assim:

  • Inovação: inova uma ação

  • Inovador: inova pra resolver uma dor

Eu amo esses “jogos de palavras” às vezes é sobre juntar peças conhecidas e criar uma coisa que só você conseguiria criar daquele jeito (e isso sempre me atraiu).

Pra não ficar um papo teórico aqui, vou trazer um exemplo de inovação que tá no cotidiano:

Eis que em 2025 surge o morango do amor aqui no Brasil e mostra pra gente, sem slide nem pitch, que dá sim pra inovar com o simples. Com o que já existe. Com o que todo mundo conhece.

Prints da minha pesquisa “morango do amor” no TikTok - agosto 2025

Não é sobre inventar algo do zero.

É sobre apresentar o já conhecido de um jeito novo, com verdade, com contexto, de um jeito diferente, único.

E quando eu olho pro Planning is Cool, vejo que a gente fez exatamente isso.

No Planning, a gente juntou gestão de projetos com marketing digital, misturou práticas do PMI, do Scrum, do GTD, com a vida real de quem empreende, de quem lidera, os perrengues, erros, acertos, aprendizados de quem tá tentando organizar o caos nas empresas do digital e trabalha remoto há mais de 8 anos.

Criamos o primeiro curso de gestão de projetos digitais no Brasil, em 2021 (conectando como disse acima gestão de projetos com marketing digital) pra juntar esses 2 mundos e eu conseguir conectar meus alunos com empresas que vem buscar gerentes de projetos formados pelo Planning desde 2021 também :)

Desde 2020 temos um braço de consultoria que ajuda empresas que já faturam milhões. E, ao mesmo tempo, seguimos formando profissionais que querem dar o próximo passo na carreira.

Mas qual é a nossa categoria no mercado?

  • É consultoria?

  • É escola?

  • É plataforma?

  • É tudo isso junto?

Na verdade… é tudo isso, e mais um pouco.
Mas, na essência, o Planning is Cool é algo inovador. Uma categoria própria.

A gente se apresenta ao mundo hoje como uma consultoria escola (um espaço vivo de estratégia, estrutura e aprendizagem) que fortalece o crescimento das empresas digitais com inteligência organizacional e visão de futuro.

Na prática, isso significa duas coisas:

1. Ajudamos empresas a serem mais eficientes

  • Organizamos processos, rotinas, projetos e desenvolvemos pessoas.

  • Entramos na operação pra desenhar sistemas vivos e sustentáveis.

  • Criamos estrutura pra que o time ganhe autonomia, o negócio ganhe escala e o(a) dono(a) tenha paz mental.

2. Ajudamos pessoas a se tornarem protagonistas do seu trabalho

  • Formamos gerentes de projetos preparados pra realidade do mercado digital.
    Gente com visão sistêmica, capacidade de execução e uma mentalidade de liderança.

  • Capacitamos pessoas pra que elas saibam organizar, priorizar, liderar e entregar com consistência.

No fim das contas, é isso que a gente faz:
Conecta gente, processo e visão de futuro

Pra que ideias não morram na gaveta.
Pra que negócios cresçam com sanidade.
Pra que as pessoas saibam por onde começar e pra onde estão indo.

Mas você pode pensar que a gente é o morango do amor da gestão de projetos hahaha

Brincadeiras a parte, mas eu sei que tô construindo algo diferente, que é a junção de tudo e todos que já passaram pela minha vida, trazendo minha experiência e meus valores.

A gente não criou uma metodologia do nada. 

A gente pegou o que já existia (gestão de projetos, processos, frameworks clássicos, metodologias ágeis) e reconectou tudo isso com a realidade do mercado digital: lançamentos, perpétuos, campanhas de vendas, conteúdos.

Só que na prática, quando algo não roda numa campanha, a real é que o problema quase sempre é estrutural: falta de clareza e processos, falta de saber a próxima ação ou ter uma visão clara de objetivo ou expectativas, falta diálogo e organização.

Ou seja, com os anos passei a olhar pro negócio como um todo junto com meus clientes não só pra projetos isolados.

E com isso, no Planning, trouxemos:

  • Leveza para o que era técnico.

  • Aplicabilidade para o que era teórico.

  • E organização pra quem trava no caos.

Isso também é inovação. E talvez seja a mais difícil de todas: a que nasce do cotidiano, sem glamour, mas com impacto real.

E tudo foi no teste, no “hm, vamos ver se assim funciona melhor…”

E acho que todas as inovações do mundo vieram assim “tive uma ideia, vai que dá boa…”

Mas, o que acontece entre a ideia e o resultado? Continue lendo pra ver.

O que sustenta a inovação

Desenho que fiz no Notion pra mostrar como eu vejo isso =)

Você pode ter a melhor ideia do mundo. Se ela não estiver conectada a um plano, a um processo, a um sistema de acompanhamento, ela vai escorrer pelos dedos.

Sabe, toda solução que hoje existe no mundo começou como uma ideia. Em algum momento, alguém colocou no papel: “E se a gente fizer assim... será que funciona?”. 

Essa ideia virou hipótese. E uma hipótese virou projeto.

Antes de se tornar real, produtiva e transformadora, cada inovação passou por um processo estruturado: escuta, desenho, teste, ajuste. Foi um projeto com metas, entregas, aprendizados e gestão.

Por isso eu digo com tanta convicção:

Projetos são o que sustentam a inovação.

Não basta só “ter uma boa ideia”. É preciso transformar isso em um caminho viável e mensurável.

É por isso que eu acredito tanto em gestão de projetos.

Porque é ela que transforma o insight em ação.

É essa habilidade que organiza o caminho. Que te ajuda a testar, validar, corrigir. Que coloca datas, responsabilidades, entregas. E que garante que aquilo que começou com uma faísca vire algo concreto.

Sem gestão, a inovação morre no meio do caminho. Fica no campo do “um dia eu vou”. Fica lá, guardadinha na gaveta da mente ou do coração.

Qualquer coisa que você queira transformar (seja um curso, um serviço, uma nova forma de atender, a melhoria de um processo) precisa virar projeto. Ali você define escopo, prazo, entregas, responsáveis, critérios de sucesso.

E aí sustenta-se algo real. Mas também é isso que falta no mercado hoje: pessoas com a habilidade de transformar ideias em algo real através de projetos e inovação.

E ao contrário do que muitos pensam, isso não engessa, liberta.

Uma estrutura eficiente precisa ter flexibilidade pra conseguir inovar.

No ano passado, no Pulse of the Profession® 2024 o PMI (Project Management Institute) destacou que organizações que adotam métodos híbridos, flexíveis e sob medida conseguem gerar maior inovação, agilidade e eficiência (aff, por isso eu amo tanto o PMI) 💙

Uma curiosidade: o Fórum Econômico Mundial prevê a necessidade de milhões de gestores de projetos nos próximos anos, justamente para acompanhar transformações e garantir entregas com valor estratégico, vou deixar o artigo aqui se você quiser ler sobre isso também.

O fato é: projetos são o que tornam a inovação viável.

 Por que isso importa pra você? 

Se você quer inovar na sua empresa, comece formalizando uma ideia como projeto.

Se você quer reposicionar sua carreira, mostre como gerencia transformações concretas.

Se você já testa e aprende, dobre o investimento (de tempo, recursos e energia) em gestão: isso acelera e te destrava no caos.

Empresas que querem inovar precisam de quem entenda de projeto de verdade e não venham dizer que “gerenciar projetos é uma coisa técnica”, é trabalho estratégico e muda o jogo das empresas.

O futuro das empresas que inovam depende disso: quem consegue transformar ideias em resultados com clareza, método e agilidade.

E é isso que a gente também ensina no Planning is Cool, através do IGPP desde 2021.

O preço de fazer diferente

De livros para um Ipad ou Kindle, as coisas mudam… mas suas essências permanecem as mesmas.

Ahhh, inovar tem um custo (e como)! E não tô falando só de dinheiro.

Além do dinheiro, também tem o custo de:

  • Explicar algo que nem você sabe direito como colocar em palavras.

  • Sustentar uma ideia nova quando todo mundo à sua volta ainda está acostumado com o antigo.

  • Assumir o risco de dar errado e “perder” dinheiro.

Tem também o custo da vulnerabilidade de mostrar algo que ainda está em construção.

Tem o custo do templo aplicado e tudo isso pra descobrir se vai funcionar…

Quando você inova, você não segue um mapa. 

Você é quem o desenha.

“Mas e se o caminho tiver errado?”, “Será que isso vai dar certo?”. 

É uma dúvida frequente né? eu sei e também sinto isso!

E isso cansa e assusta às vezes porque afinal, o que é a inovação se não uma hipótese que precisa ser validada com um risco de não dar certo?

E para que ela seja validada, isso precisa existir no mundo e estar conectado com a necessidade das pessoas.

Inovar exige apostar em algo que ainda não tem comprovação. E sustentar sua escolha mesmo quando ela parece estranha demais pros outros.

Você precisa tomar decisões sem garantias.

E precisa, muitas vezes, continuar mesmo quando ninguém entende direito o que você tá fazendo.

(Eu tenho vivido isso por aqui).

O Planning is Cool é a empresa que eu criei pra mudar a forma que empresas e pessoas do digital enxergam a gestão de projetos, aí descobri que projetos sem processos não existem, e que projetos sem pessoas não funcionam, e que pessoas sem tecnologia não conseguem trabalhar.

Eis que os nossos 4 pilares são:

  • Pessoas

  • Projetos

  • Processos

  • Tecnologia

Nessa ordem inclusive, foi assim que o Planning foi se construindo ao longo dos últimos 5 anos e 8 meses, atuando 100% remoto.

E o caminho tem aparecido enquanto eu estou caminhando, não nasceu pronto.

“Se nasceu pronto, nasceu tarde”

— Karina Francis

E é por isso que o que criamos no Planning é algo único, não nasceu pronto, tá sendo construído.

E a gente tá fazendo algo que realmente sempre busca inovar, desde o dia 01.

Cada imagem, um tijolo. Cada passo, uma escolha. Inovar é isso: construir com intenção, todos os dias pra melhorar o mundo pras pessoas 💙

Inovar na prática é muito mais simples (e mais desafiador) do que parece

É por isso que eu, Duda, acredito que um bom começo pra gente olhar pra própria rotina e se perguntar “será que eu tô inovando?” é observar o que eu chamo de caminho cíclico da inovação.

Eu trago ele como cíclico porque entendo que precisa estar presente na rotina da empresa.

A rotina é mais importante do que a própria meta, você pode ter uma meta incrível e ideias incríveis mas sem uma rotina que sustenta isso, é bem mais difícil alcançar o que se espera.

“O segredo tá sempre na rotina, nos processos. Não só na meta”.

— Vinicius Possebon

Enfim, vou te mostrar esse ciclo que eu busco repetir aqui no meu dia a dia e também o que observo nas empresas e pessoas que mais admiro. É o que aplicamos aqui no Planning, e é um bom termômetro pra saber se a inovação tá, de fato, acontecendo onde você trabalha.

Talvez você esteja inovando e nem tenha percebido. Talvez esteja achando que inovação é algo distante, quando na real ela já tá aí, viva, nos seus processos.

Olha só esse caminho (que pra mim é cíclico):

1. Você escuta dores, desejos e necessidades e encontra oportunidades

Pode ser do seu cliente, do seu time ou de você mesmo(a).

A inovação costuma nascer de algum incômodo, algo que não tá funcionando, que trava, que frustra mas também pode vir de um desejo. De um sonho que ainda não tem forma.

Você começa a perceber perguntas que se repetem, expectativas não atendidas, vontades que ainda não têm resposta…

  • O que as pessoas estão tentando fazer, mas não estão conseguindo?

  • O que elas desejam alcançar, mas ainda não encontraram um caminho claro?

É aí que mora o ponto de partida da inovação: na escuta atenta do que pulsa, do que falta, do que poderia ser diferente.

É aqui que nascem as hipóteses.

2. Você planeja e executa, é aqui que nasce o projeto

A ideia vem depois de escutar, mas antes de tudo, você precisa priorizar. Nem toda ideia vira projeto porque infelizmente não temos tempo e recursos ilimitados pra isso.

Minha sugestão é: olha pro que faz sentido agora, dentro da sua realidade, da sua energia, do seu time, do seu tempo. Com ousadia, sim, mas com os pés no chão.

E aí você começa. Só que não é "põe pra rodar e vê no que dá" porque é justamente aqui que muita empresa se perde.

Falta quem olhe pra essa ideia como um projeto de verdade, com começo, meio e fim, com responsável, cronograma, objetivo e entregas.

Testar é isso: estruturar o movimento com clareza e registros pra poder medir no final.

E é no fim do projeto que você avalia: deu certo? A gente atingiu o objetivo? Vale a pena repetir, escalar, ajustar ou abandonar?

É aqui que nasce o teste.

3. Você estrutura e acompanha, aqui nascem as rotinas

Se a ideia precisa de um projeto pra acontecer, ela também precisa de estrutura pra se manter viva dentro de uma empresa e no dia a dia das pessoas.

Não adianta testar uma vez e deixar o resultado no limbo. É aqui que você transforma o que deu certo em processo que vai sustentar a evolução disso.

Cria rotinas, define papéis, constrói acordos, registra aprendizados. Alinha com o time. Entende o que precisa acontecer pra que aquilo não dependa de improviso nem da boa vontade de alguém que "lembrou de fazer".

Estruturar é o que transforma uma iniciativa isolada em algo que pode ser sustentado ao longo do tempo.

É aqui que nasce a paz mental, porque a gente entende o que cabe dentro do tempo.

4. Você melhora, e recomeça tudo outra vez

Porque o primeiro teste nunca é o definitivo. Nem o segundo. Às vezes nem o terceiro, ou como diria um professor que eu tive no seminário de Teologia:

“Nada é tão bom que não possa melhorar”

— Pio Carvalho

Por isso pra inovar é preciso manter um ciclo.

Toda inovação precisa de manutenção. De análise, escuta, revisão. Ela precisa de tempo pra maturar, de ajustes finos, de olhar crítico.

É aqui que entra a melhoria contínua que, pra mim, é o coração do que fazemos no Planning.

A inovação mais poderosa, muitas vezes, não nasce de uma ideia genial. Ela nasce da paciência de quem topa fazer de novo, melhor.

E eu até fiz questão de deixar paciência em negrito porque tudo é uma construção e nesse mundo acelerado às vezes a gente quer tudo pra ontem e na pressa esquece que construir algo relevante, dá trabalho e leva tempo, anos, décadas…

Com o boom do digital em 2020 por causa da pandemia do COVID-19 e milhares de promessas "mágicas” na internet com “fique milionário enquanto trabalha de coisa” iludiu muita gente (e ainda ilude).

Óbvio que é possível, eu e meu marido por exemplo e vários amigos somos provas disso, mas leva tempo, levou anooos.

Trabalhar dá trabalho e eu tô aqui pra te lembrar também de fazer isso com mais consciência, com mais intenção, com mais clareza.

Muitas vezes é só caminhando que o caminho aparece, é errando e aprendendo que a gente descobre o que dá certo. E no meio dessa jornada a gente precisa continuar inovando pra não ficar pra traz.

Vou te dar um exemplo prático: o Instagram vive atualizando né? O próprio Notion também ou dezenas de ferramentas que possivelmente você usa hoje.

Por quê? Porque essas empresas passam por esse ciclo de inovação que tá sempre se repetindo, se uma empresa não tá inovando, ela tá morrendo…

Eu sei que é simples de entender. Mas não é fácil de sustentar. Exige atenção, método e vontade de fazer diferente e várias tantas outras camadas da complexidade de cada contexto (de pessoas e empresas).

E se você também já faz isso, então sim, você está inovando.

Porque inovar não é só sobre criar um novo produto ou explodir o mercado com algo disruptivo.

Inovar também é:

  • Melhorar a experiência de um cliente

  • Criar um processo interno que reduz retrabalho

  • Desenvolver uma entrega mais clara pro seu time

  • Mudar a forma como você ensina, comunica, organiza, lidera

E tudo isso pode começar pequeno (desde que comece).

Nada nasge gigante, o que nasce gigante é monstro e vai acabar te engolindo.

Todo o resto é construção, é block by block.

Mesmo que você já tenha a visão inteira, a construção é feita em partes, como mostra essa imagem abaixo:

Não existe inovação que se sustente sem construção consistente e melhoria contínua.

Cada pequena melhoria, cada ajuste fino, cada erro que vira aprendizado… é um tijolo a mais nessa estrutura.

E quando você olha de fora pode parecer que foi rápido, que “surgiu do nada”, que foi só uma boa ideia mas quem tá ali dentro sabe que não foi.

É sempre sobre escolhas, oportunidades (contextos) e execução.

É sobre continuar…

Foi dia após dia, ouvindo, aprendendo, priorizando, testando, ajustando. É assim que a vida real é, aqui não tem double e a bala não é de borracha.

É isso que a gente vive aqui no Planning todos os dias: a escolha de construir com intenção. 

De transformar ideia em ação. De colocar os blocos certos no lugar certo, mesmo quando ninguém tá vendo.

E se você tá nessa também (seja no seu negócio, na sua carreira ou em qualquer projeto) só posso te dizer: continua.

Mesmo que pareça devagar.
Mesmo que ninguém entenda.
Mesmo que não esteja “pronto” ainda.

Tijolo por tijolo, você tá construindo algo que vai durar.

E isso, pra mim, é a verdadeira inovação.

Do Insight à ação

O que você quer melhorar? Tem alguma ideia borbulhando aí dentro?

Pode ser um produto novo, uma forma diferente de entregar o que você já faz, uma vontade de fazer algo com mais intenção, mais sentido, mais alinhado com o que você acredita.

Às vezes ela ainda está meio nebulosa… Não tem nome, não tem forma, não tem plano.

Mas se for verdadeira, começa. Nem que seja com uma conversa ou um rascunho. Tira da cabeça. Dá o primeiro passo. Transforma isso num projeto, mesmo que pequeno, mesmo que talvez ainda tímido, mas anota pra não deixar o que tá aí na sua mente agora se perder.

(E sim, dá medo. Mas inovar é isso também: começar antes de ter certeza.)

Pra mim, inovar não é só ter uma ideia genial. É tirar essa ideia do campo da inspiração e colocar no campo da ação.

É testar. Errar. Acertar. Aprender. E mais do que tudo: é sustentar essa ideia viva, mesmo quando ela ainda não tem forma nem aplauso.

No Planning, a gente vive esse processo o tempo todo. E te falo com franqueza: não é fácil. Mas é real. E é assim que a gente cresce com consistência mesmo em meio a tantas mudanças nos últimos 6 anos.

Então, se você sente que tem algo aí dentro pedindo pra nascer… não espera.

Pega essa ideia e:

  1. Nomeia (mesmo que provisoriamente)

  2. Escreve um objetivo simples

  3. Lista 3 entregas ou marcos

  4. Define um prazo curto pra testar

Coloca pra rodar. Observa. Aprende. Ajusta

Vai, faz. Confia. Testa.

Sem testar não vai ter como descobrir.

Esse é o caminho. Porque o que separa uma ideia promissora de uma inovação real é justamente isso: a ação, as rotinas, o processo.

E se quiser, me conta depois o que nasceu daí.

Adoro ouvir as histórias de transformação que essa newsletter provoca e vou amar trocar com você sobre o tema!

Espero te encontrar no próximo domingo, tenha uma excelente mês de agosto pela frente 💙

Com afeto,

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