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O futuro da liderança e as 10 habilidades mais relevantes para 2026

Planning News | Edição #026

Foto: Shutterstock

Você está pronta pra ser a líder que o seu time vai precisar daqui pra frente?

Foi com essa pergunta que eu comecei a minha semana e confesso que ela ficou ecoando na minha cabeça…

O mundo tá mudando rápido demais e, às vezes, parece que a gente não tem tempo nem pra entender o que está mudando. Você também tem essa sensação?

É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, tem as transformações climáticas, políticas, sociais e tecnológicas que estão reescrevendo a forma como a gente vive, trabalha e se relaciona.

A verdade é que o jeito de viver (e de liderar) que funcionava até 2020 não funciona mais.

Vivemos em um mundo pós-pandemia e nossos comportamentos jamais serão como eram em 2019. O mundo mudou, as empresas mudaram e as necessidades das pessoas também mudaram.

Se tudo mudou, o que tem sido valorizado agora?

O que as pessoas estão dizendo sobre liderança quando olham para 2026 e além?

O que o mundo está compartilhando sobre o tema? Qual é esse momento que estamos vivendo?

É aí que entra o Zeitgeist, se você ainda não conhece o termo a tradução literal pra português é espírito do tempo.

É um termo em alemão que o Google popularizou lá em 2012, quando lançou o Google Zeitgeist Report, um compilado anual das buscas mais feitas do mundo, quem me apresentou isso foi o Rafa, meu marido (ele trabalha com SEO há mais de uma década) então papos assim e sobre o Google fazem parte do nosso dia a dia, rs.

Mas enfim, voltando, a proposta do Google era simples: entender o que a humanidade estava pensando naquele momento.

E isso é o que tem chamado minha atenção, principalmente nessa época do ano onde muitas empresas querem fazer o planejamento estratégico para 2026, só que antes de eu olhar para o negócio dos clientes, preciso entender o contexto no qual ele está inserido: o mundo.

Não dá pra construir soluções relevantes, liderar times ou planejar os futuros de uma empresa se a gente não entende o mundo em que está pisando e se não olhamos além da nossa bolha.

Não dá pra pensar em futuros sem antes entender o espírito do tempo e olhar para o nosso passado e entender nosso presente.

O Zeitgeist de agora é intenso, a gente vive uma era de excesso e escassez ao mesmo tempo.

Excesso de informação. Escassez de tempo.
Excesso de conexão. Escassez de presença.
Excesso de conteúdo. Escassez de sentido.
Excesso de ferramentas. Escassez de clareza.

Vivemos um paradoxo coletivo: quanto mais temos acesso a tudo, menos conseguimos processar o que realmente importa e isso tá moldando o jeito que a gente trabalha, se relaciona e lidera.

Vivemos uma crise de atenção, de propósito e de energia e isso se reflete diretamente nas empresas, as pessoas estão cansadas, os líderes estão sobrecarregados, e as organizações ainda estão tentando descobrir como equilibrar produtividade, bem-estar e inovação sem perder o rumo.

E é por isso que o papel de quem lidera está mudando tão rápido.

E foi com esse olhar que eu mergulhei nas pesquisas, relatórios e estudos sobre o futuro da liderança, o que eu encontrei não foram só previsões, mas sinais claros de mudança.

Sinais de um tempo que pede líderes mais conscientes, humanos e preparados pra lidar com complexidade.

E é sobre isso que eu quero falar com você hoje:

De quais líderes as empresas precisam a partir daqui?

As 10 habilidades mais relevantes da liderança para 2026

Quero compartilhar com você os principais insights que encontrei nessas pesquisas, vou tentar traduzir da forma mais simples e prática possível pra provocar a gente a pensar sobre o que o futuro está pedindo dos líderes e das empresas.

Entre 2026 e 2030, o mundo corporativo vai passar por uma das maiores transições das últimas décadas (se não, a maior).

A aceleração tecnológica, a pressão por sustentabilidade, a crise de talentos e as novas dinâmicas geracionais estão redefinindo o que significa liderar.

E o que eu percebi é que mesmo que cada artigo, relatório, pesquisa etc tenha suas próprias palavras, todos convergem para o mesmo ponto: a liderança do futuro será adaptável, mais humana, orientada por resultados e guiada por propósito.

O que vem a seguir não é só uma lista, é um retrato do que o mundo vai exigir de quem escolher liderar daqui pra frente.

Eu, Duda, vou olhar pra isso com atenção e inclusive usar como base pra também fazer planejamentos futuros entendendo o que tem sido prioridade e pra pensar em soluções que sejam coerentes e necessárias.

E pra isso, estar atenta ao que o futuro precisa é fundamental, vamos lá:

1. Mentalidade de aprendizado contínuo e coletivo

Mais do que nunca a mentalidade de aprendizado contínuo vai existir e precisar ser fortalecida, com o mundo mudando tanto vai ser questão de sobrevivência aprender novas coisas.

Essa habilidade veio como número 1 porque será sempre a base de todas as outras.

A Korn Ferry chama isso de learning agility (agilidade pra aprender) eu chamo de humildade intelectual, que é quando a gente reconhece que não sabe e tem coragem pra buscar as respostas para nossas perguntas.

E essa sensação do não saber vai começar a ser algo cada vez maior dentro da gente, é aí que vai nascer a necessidade de aprender, desaprender e reaprender sem apego e influenciar o time a fazer o mesmo.

E pra conectar essa mentalidade de aprendizado contínuo e coletivo com a prática, é importante lembrar que aprender não é um ato isolado, é um processo que se reflete em tudo o que a gente faz, tá no nosso dia a dia.

Cada projeto, cada erro, cada conversa traz uma lição e quando a gente passa a enxergar o trabalho como um laboratório de aprendizado, tudo muda. E é meus amigos, para o futuro, vamos precisar muito disso…

No fim, não é sobre acumular conhecimento, é sobre transformar aprendizado em ação e fazer disso um movimento coletivo.

Porque é exatamente essa mentalidade que vai guiar os líderes do futuro: curiosos, conscientes e capazes de integrar tecnologia e humanidade, mantendo o olhar aberto pra o que está mudando e o coração disponível pra aprender com os outros.

Então, se o passado premiava o especialista, o futuro vai premiar o aprendiz que não se cansa de aprender e o líder do futuro será aquele que aprende junto, cria espaços de aprendizado coletivo e entende que ensinar também é uma forma de continuar aprendendo.

2. Fluência digital e consciência ética

A IA vai continuar pauta forte no restante da década, mas agora não como novidade e sim como necessidade cada vez maior e claro que diante disso precisamos entender que não dá pra liderar o que a gente não compreende.

O fato é que a velocidade de mudança exige adaptabilidade digital porque traz também novas ferramentas, novos modelos de negócio, novos formatos de trabalho e o líder precisa estar minimamente confortável nesse contexto pra fluir com potência e agregar valor dentro das empresas.

Print de uma aula da IGPP onde estavamos falando sobre gerar valor dentro das empresas

Essa frase é da Karina Francis, jornalista e pesquisadora da cultura digital, inclusive se você não conhece a Karina ainda, recomendo muito seguir, o trabalho dela é surreal!

Sempre que eu falo sobre agregar valor me vem essa frase da Ka na cabeça, e quando a gente fala de liderança para os próximos anos as que irão permanecer serão as que fazem isso, não vai ser por tempo de casa nem por lealdade, mas sim pelo valor agregado.

Maaaas, voltando ao tópico principal: fluência digital e consciência ética.

Antes, a gente já tinha no mundo o termo alfabetização digital (Digital Literacy), que era muito mais focado em saber usar, buscar, compreender e avaliar informação o que vem daqui pra frente não é só mais alfabetização, líderes irão precisar de fluência digital.

Segundo o Global Digital Fluency Index da Accenture, profissionais com alta fluência digital são mais adaptáveis, colaborativos e produtivos, mas também mais capazes de gerar inovação com propósito.

E o MIT Sloan Management Review lembra que “liderar com ética tecnológica é o novo diferencial competitivo” porque o futuro não vai medir só o que a gente cria, mas o impacto que isso gera.

O texto parte da ideia de que toda empresa hoje é, de algum modo, uma empresa de tecnologia e isso exige uma nova forma de pensar. Não basta adotar IA, automação ou análise de dados, é preciso entender as implicações humanas, sociais e morais dessas tecnologias.

Ter uma mentalidade ética em tecnologia é saber prever e lidar com os impactos e dilemas que novas tecnologias podem causar nas pessoas e na sociedade.

E é importante a gente lembrar que a tecnologia é neutra, quem dá direção a ela somos nós.

3. Clareza estratégica em meio ao caos

As coisas parecem estar um pouco caóticas, né? É muita informação…

Crises econômicas que se repetem, guerras acontecendo no mundo, mudanças climáticas batendo na porta (de verdade), a inteligência artificial crescendo mais rápido do que a gente consegue entender, a desigualdade aumentando, o excesso de informação, a falta de tempo, gente esgotada tentando dar conta de tudo e um mundo que parece rodar sem pausa, sem manual e sem botão de desligar.

Mas como tudo no mundo, sempre existem os 2 lados.

E é importante a gente lembrar que a mesma pessoa que tá atravessando tudo isso aí no mundo também é a mesma que está dentro das empresas, então, pelo menos no trabalho será essencial ter clareza.

É por isso que, agora mais do que nunca, as empresas vão precisar resgatar o poder do planejamento estratégico e descobrir como transformar ideias em projetos reais.

Porque quando o mundo está em crise, improvisar é caro, planejar estrategicamente é sobre permanecer consciente e ter clareza para que todos entendam o que está sendo feito, sem clareza estratégica o time estará perdido.

E adivinha quem trará clareza? Você, líder!

O papel da liderança mais do que nunca é sobre dar clareza, visão e direcionamento.

A clareza virou ferramenta de gestão emocional e organizacional, ela define onde colocar energia, o que priorizar, o que pausar e o que simplesmente deixar ir e isso é essencial pra todo mundo manter a sanidade e o foco no meio de tanto barulho e intenção.

Liderar de 2026 a 2030 vai ser conseguir enxergar o essencial e proteger o foco do time em meio ao ruído.

Escrevi um pouco sobre isso também, mas com uma outra perspectiva falando sobre o Antídoto para falta de clareza, você pode ler clicando aqui.

4. Pensamento sistêmico e complexidade adaptativa

Pensar de forma sistêmica é entender que nada existe de forma isolada e saber que ação tem uma reação, cada decisão gera um efeito que se espalha pelo todo, dentro e fora da empresa.

É perceber que tudo está conectado, é por isso que aqui no Planning a gente fala tanto sobre conectar os pontos com nossos clientes e alunos.

O pensamento sistêmico é sobre ver conexões invisíveis e pensar em passado, presente e em futuros.

É sair da lógica do “problema pontual” e começar a enxergar padrões, causas e consequências pra conseguir agregar mais valor.

A complexidade adaptativa entra aqui: o mundo de hoje é complexo, não complicado.

Em sistemas complicados, basta seguir regras, já em sistemas complexos como o mercado, a sociedade, as pessoas tudo muda o tempo todo e não existe fórmula pronta, afinal, o que funciona hoje pode não funcionar amanhã.

Por isso, os líderes do futuro precisarão ser pensadores sistêmicos e adaptáveis, capazes de observar o todo, entender as relações e ajustar o caminho em tempo real.

E falando sobre complexidade adaptativa um dos materiais que eu vi foi sobre as previsões de comportamento do consumidor para 2026, da WGSN, eles apresentam 4 perfis de consumidores para o próximo ano:

Créditos da imagem: Relatório WGSN Future Consumer 2026

E sabe quem são esses consumidores? Eu, você, nós.

Entender isso vai ser fundamental para as empresas em 2026, afinal, líderes que pensam em ecossistemas, não em silos, moldarão o futuro do trabalho.

5. Inteligência emocional e saúde mental como base da performance

A verdade é simples, não dá pra performar bem se a gente não tá bem e o mundo finalmente começou a aceitar isso.

No Brasil, foi criada a Lei nº 14.831/2024, que reconhece empresas que cuidam da saúde mental e, a partir de maio de 2025, toda empresa vai precisar avaliar riscos psicossociais no trabalho, ou seja, entender o impacto emocional que o ambiente causa nas pessoas, o que eu acho ótimo porque acredito de verdade que precisamos de líderes mais conscientes.

Print do Google quando pesquisei em notícias “lei sobre saúde mental 2025”

A geração Z já fala disso sem tabu e já deixou claro: saúde mental é critério pra ficar ou sair de uma empresa.

Eles não querem só salário, querem sanidade, propósito e um ambiente humano, eles não querem só ganhar bem, querem trabalhar num lugar onde consigam respirar e isso muda tudo, é por isso que o líder do futuro vai precisar de inteligência emocional pra lidar com pressão, incerteza e com o emocional do próprio time.

Porque não é mais sobre controlar tudo, é sobre criar segurança, confiança e equilíbrio.

No fim das contas, o futuro não vai premiar quem faz mais, vai premiar quem consegue fazer bem e continuar bem e é isso que vai valer.

Prepare-se, em 2026 isso vai ser uma pauta forte dentro das empresas, principalmente no Brasil por causa da nova lei e isso vai mexer em muitas coisas.

6. Decisão adaptativa e baseada em valores

Print que mostra alguns documentos e entre eles o canvas de cultura do Planning

Quando a gente fala de valores, é algo humano, mas também de empresas.

Cada empresa tem seus valores e cada pessoa também e é só quando dá match que de fato funciona, se um ferir o valor do outro não tem como existir um relacionamento de longo prazo.

O mundo tá mudando rápido demais pra gente esperar ter todas as informações antes de decidir, é por isso que decisão adaptativa e baseada em valores vai aparecer.

No dia a dia nem sempre vai dar tempo de analisar tudo, fazer um diagnóstico completo ou ter todas as certezas na mesa, liderar, cada vez mais, vai ser decidir em movimento, com base em dados, contextos e valores.

E é aí que entram os valores porque quando o cenário muda o tempo todo, os valores passam a ser o único ponto fixo. Eles são o norte na bússola, a base que orienta o que fazer quando não dá pra saber o que é certo.

Tomar decisões adaptativas é equilibrar razão e intuição, dados e propósito, é saber quando avançar, quando esperar, quando mudar de caminho sem perder o alinhamento com o que é ético, humano e essencial pra empresa.

No futuro, o diferencial não vai ser quem decide mais rápido, mas quem decide com mais consciência, e é aí que eu repito: planejamento estratégico vai ser essencial pra isso, se tiver mais interesse sobre isso o Planning is Cool pode te ajudar.

7. Comunicação clara, empática e intergeracional

A comunicação é o fio invisível que mantém uma empresa de pé e o jeito como a gente se comunica tá mudando rápido.

Hoje, dentro de uma mesma sala presencial (ou reunião no Zoom ou outro app), tem gente da geração Baby Boomer, X, Y, Z e já tá começando a chegar a Geração Alpha.

Uma geração é formada por um conjunto de pessoas que nascem em uma mesma época, cujo contexto histórico influencia no comportamento, costumes e valores em relação à evolução.

Cada uma com um jeito próprio de pensar, sentir e se expressar.

Alguns preferem reuniões longas e formais, outros mensagens diretas e áudios de 30 segundos, uns valorizam hierarquia e processo, outros preferem autonomia e leveza.

E é por isso que a comunicação intergeracional será uma das habilidades mais importantes da liderança, não dá pra falar do mesmo jeito com todo mundo mas dá pra falar com respeito e clareza, de modo que todos entendam o que precisa ser feito e se sintam parte da conversa.

A clareza é o ponto de partida, num mundo barulhento, o líder precisa traduzir o complexo em simples, sem perder profundidade e aqui a empatia é o elo.

O líder do futuro vai ser alguém capaz de criar pontes entre gerações, alinhar sentidos diferentes e fazer o todo funcionar como um só.

E eu não sei se você já sabe mas a partir de 2025 vem aí a nova geração, a geração Beta, que é quem nasce de 2025 até 2039, eles crescerão em um mundo onde IA já vai ser algo comum do cotidiano, num mundo 100% impactado pela inteligência artificial e outros avanços tecnológicos ainda imprevisíveis, além de sucessivas crises climáticas.

É, tem muita coisa acontecendo e ninguém sabe como vai ser…

E literalmente em 2025 está iniciando uma nova geração no mundo, uma nova era, isso significa que os tempos serão bem difrentes.

Pra gente que trabalha com pessoas e liderando times é importante estarmos atentos a isso, sabe? Para que possamos liderar com mais consciência, saber que existe sim uma complexidade aqui e é importante a gente ter noção disso…

A comunicação intergeracional não é só uma habilidade técnica, é uma habilidade humana, é o que permite que a experiência dos mais velhos se conecte com a ousadia dos mais jovens, que a visão estratégica se encontre com a criatividade e que a sabedoria do passado converse com a curiosidade do futuro.

O papel do líder de 2026 em diante será esse: traduzir o tempo em que vive, conectar os pontos e cuidar das pessoas entendendo que são pessoas que geram os resultados.

8. Criação de ambientes emocional e cognitivamente seguros

Inovar vai ser essencial pra quem quer permanecer no mercado, só que a inovação dentro das empresas nasce onde existe segurança pra errar, testar e discordar.

Mas, ainda hoje, muita gente trabalha com medo: medo de ser julgada, de parecer incompetente, de perder espaço. E quando o medo entra, a criatividade sai pela porta.

Os estudos sobre segurança psicológica (conceito explorado por Amy Edmondson, professora de Harvard) mostram que times com alto nível de segurança se tornam mais engajados, produtivos e inovadores.

Entre todas as variáveis estudadas, a segurança psicológica foi o fator número um dos times de alta performance.

Só que o futuro vai além da segurança emocional…

Ambientes emocional e cognitivamente seguros são aqueles onde as pessoas se sentem à vontade pra falar a verdade, inclusive quando ela é desconfortável, onde o erro vira aprendizado e não punição, onde o líder não precisa ser o mais inteligente da sala mas sim o mais disponível pra ouvir, servir e direcionar.

Criar esse tipo de espaço é responsabilidade direta da liderança, porque sem confiança, não existe colaboração.

Hoje mais do que nunca é necessário a gente entender que liderança é sobre relacionamento e pararmos pra pensar em como colocar as pessoas em primeiro lugar mesmo em meio a um mundo incerto e com tantos avanços tecnológicos.

9. Gestão de energia, não só de tempo

Foto: Shutterstock

Não adianta ter tempo se não tem energia física ou mental para além do trabalho…

Durante muito tempo, produtividade foi sinônimo de trabalhar mais horas, o mundo mudou e a rotina híbrida, as telas, as notificações e a sensação constante de urgência estão drenando a energia das pessoas.

E não adianta ter tempo na agenda se a cabeça tá cansada.

Empresas e líderes estão começando a entender que a energia virou o novo recurso escasso e isso tá aparecendo nas pesquisas.

Por isso, o líder do futuro vai precisar aprender a gerir energia, não só tempo. Não é sobre trabalhar mais, fazer mais é sobre agregar valor trabalhando de um jeito mais inteligente.

É sobre usar bem as horas certas e saber quando acelerar e quando pausar, quando puxar o time e quando deixar respirar.

Gerir energia é coisa do dia a dia, é olhar pro calendário e tirar 10 minutos pra levantar da cadeira, é encerrar a reunião 5 minutos antes pra dar fôlego, é definir prioridades com clareza pra ninguém se perder em tarefas inúteis.

Um bom líder sabe que ritmo é tudo e que produtividade de verdade não é correr mais rápido é saber sustentar o passo sem perder o fôlego.

Cuidar da nossa energia vital, será essencial pra manter a sanidade.

Vou deixar um post no LinkedIn de um mentor e professor que tive, ele escreveu sobre Gestão da energia: A habilidade que vai te impulsionar profissionalmente :)

10. Liderança consciente com propósito sistêmico

Tem uma coisa que aparece em praticamente todas as pesquisas sobre o futuro da liderança: o mundo não aguenta mais líderes que olham só pra dentro das empresas.

É preciso entender o propósito sistêmico levando em consideração a si mesmo(a), a empresa, o time, os clientes, a experiência da marca, as pessoas, o mercado, o planeta…

Propósito, aqui, não é sobre frases bonitas na parede, agora é sobre coerência. 

É quando a empresa vive o que diz e o líder age com consciência sobre o sistema em que está inserido.

Os desafios de hoje, desigualdade, clima, tecnologia, saúde mental são sistêmicos, e por isso exigem uma liderança sistêmica, de gente capaz de ver o todo, não só a própria área, entender o contexto e não olhar para o próprio umbigo.

Empresas que operam com propósito claro e impacto positivo têm times mais engajados e inovadores, porque as pessoas entendem o porquê de estarem ali.

No fim das contas, o líder do futuro é aquele que entende que tudo está conectado resultado e impacto, pessoas e planeta, lucro e propósito.

Ele não trabalha pra ser o centro do sistema, trabalha pra fazer o sistema funcionar melhor pra todo mundo.

Do insight à ação

Se tem uma coisa que eu aprendi mergulhando nessas pesquisas é que o futuro não vai esperar ninguém se sentir pronto... 

A liderança de 2026 não é sobre títulos, cargos ou discursos prontos é sobre consciência.

Consciência pra aprender o tempo todo, pra cuidar da nossa energia e da energia do time, para olhar pro mundo com mais curiosidade, e não com medo. Pra decidir com valores, comunicar com clareza e agir com propósito.

Mas mais do que entender essas previsões, o que realmente transforma é agir a partir delas.

Então aqui vai o meu convite pra sua semana:

Escolha uma dessas habilidades que mais te chamou atenção e reflita sobre como ela aparece hoje na sua liderança (ou na sua rotina, se você ainda não lidera pessoas diretamente) e pense em um pequeno gesto que você pode fazer ainda essa semana pra colocar isso em prática de um jeito mais intencional.

E não esquece que o futuro não vai ser construído por quem sabe todas as respostas, mas sim através de perguntas inteligentes, o futuro precisa de pessoas que pensem, e que se comprometem a evoluir todos os dias, com propósito e sanidade, cuidando primeiro de si para depois dos outros e de negócios.

Essas são as previsões para o futuro da liderança até 2030, espero que tenha te dado insights por aí, por aqui deu e muitos.

Se você achou esse conteúdo relevante, por favor, compartilhe ele com mais pessoas, é importante pra essa mensagem chegar mais longe 💙

E me conta aqui nos comentários: você já tinha parado pra fazer essa análise também? O você pensa sobre o futuro da liderança?

Com afeto,

Como você avalia a edição de hoje?

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